mais um dia mundial da poesia mais um dia
Barriga
(Praia da Costa Vicentina)
Olhando-me como auto-estrada
Verás a floresta ao fundo
E provavelmente no meio descortinarás um vale.
Se contornares o monte à esquerda ou à direita
Tendo o cuidado de procurar o sul
Em três ou seis horas descobrirás em planta os pés.
Poderás ir sempre a direito.
Com olhos que não vêem sem espelho
Circula pela cordilheira do teu mundo
Sem ter medo dos precipícios
Poderás chegar em pouco tempo onde desejas.
Mas querendo apreender a viagem toda
Tendo dela os sabores e dissabores
Que qualquer viagem implica
Terás de ir pela barriga.
(Praia da Costa Vicentina)
Olhando-me como auto-estrada
Verás a floresta ao fundo
E provavelmente no meio descortinarás um vale.
Se contornares o monte à esquerda ou à direita
Tendo o cuidado de procurar o sul
Em três ou seis horas descobrirás em planta os pés.
Poderás ir sempre a direito.
Com olhos que não vêem sem espelho
Circula pela cordilheira do teu mundo
Sem ter medo dos precipícios
Poderás chegar em pouco tempo onde desejas.
Mas querendo apreender a viagem toda
Tendo dela os sabores e dissabores
Que qualquer viagem implica
Terás de ir pela barriga.
5 Comments:
interessante.
a respeito de post-it yourself: é uma das possíveis interpretações [no sentido de quase-alternativa ao vazio].
obrigado pelo comentário pertinente.
os melhores cumprimentos.
Fantástico:) Bela decrição do caminho.
saudades da barriga. gosto.
um poema lindo. obrigada pela visita e pela inserção na tua "play list"... vou voltar, concerteza... se me permites, gostava de publicar este poema no meu blog. posso?posso?posso? beijos
claro!
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