março 16, 2005

OUVIDO À ESCUTA

(sacadas à boca de transeuntes)

- ... disse-me que tinha cara de Viannetta, vê lá tu!

- ... não me diga nada, não me diga nada, que eu sou uma lêndea!

- Só me sai faneca!

A - Desculpa amor, estava no silencioso!
B - Punha-lo a vibrar no meio da c...!

- ... eu mato-te, seu filho da p...!

- ... quem é a avó do coração, meu anjo?


NOTAS BREVES

Como sabem há muito que a Olá entrou nas nossas vidas.

Os piolhos e as lêndeas quase desapareceram mas há pessoas marcadas por esse animal até ao fim dos seus dias.

A faneca cai sempre bem com arroz e salada.

Quanto aos telemóveis, devem fazer parte de noventa e nove por cento dos temas de conversa dos portugueses.
(Piadas de 3ª geração - baixa mas é as calcinhas para eu fazer uma videochamada).

Relativamente ao mato-te, posso apenas dizer que não vivo num bairro social e a violência está atingir altos níveis para a pacatez a que estávamos habituados.

E quando se ouve uma avó a falar com o neto, compreendemos o quanto mimalha a criança vai ser, mas aceitamos que assim seja porque uma criança é apenas uma criança.

5 Comments:

Blogger Luís Filipe C.T.Coutinho said...

E para quem é o mundo que vamos deixar? Mundo estragado e de cor cinzenta? Para quem?

Para as crianças...

abraço

8:33 da tarde  
Blogger AW said...

bem visto de cima abaixo
a dos telemóveis achei particularmente «interessante» :-)

10:26 da tarde  
Blogger Unromance said...

Post original. Quanto ás crianças, não sei como é agora, mas quando eu era pequenina os meus avos mimavam-me muito e os meus pais ficavam doidos, não queriam que fosse mimalha, mas também era a primeira neta e sobrinha! :) Hoje sou uma pessoa que gosta de mimo mas forte (meia independente). às vezes também passo pela rua e vou ouvindo coisas.. Algumas dispensava muito de ouvir.. Beijo*

11:23 da tarde  
Blogger Alexandra said...

Interessante:) o post. retribuindo a visita. Voltarei com certeza. :)

9:41 da tarde  
Blogger lique said...

Devia comentar a tua colagem lá em cima mas os comentários não abrem não sei porquê (mais um mistério do Blogger?) .
Tu tens uma forma diferente de olhar o mundo à tua volta e este post, além de estar carregado de ironia, é uma amarga reflexão sobre o nosso quotidiano. Gostei. Beijo

9:15 da tarde  

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