agosto 17, 2005

NAQUELA PRAIA

É quase lógico que aquela praia seja a mais bonita do mundo.


Vais de carro, estacionas ainda longe, carregas as toalhas, as raquetes, o chápeu de sol.

Sobes o promontório, desces a longa escadaria de madeira, pisas a areia a escaldar.

Abres o chapéu, estendes a toalha, tiras a roupa, nada de preconceitos.

Avanças prá água, molhas os pés.


(É nesta altura que me lembro sempre de A história do Senhor Sommer, do Patrick Suskind. Entrava água dentro e não voltava.)


Podia fazê-lo em todo o lado menos naquela praia. Não era lógico.

2 Comments:

Blogger polegar said...

era assim tão calminha? sem ondas nem rochas? porque não ir e não voltar daquela água? às vezes apetece-me mesmo andar à deriva...

11:47 da manhã  
Blogger Unknown said...

Pois é. São as praias da nossa vida...

3:05 da manhã  

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