Discordo completamente do pedido maléfico ao governo, de um presidente canhestro, para com todos aqueles que tem os seus impostos em dia (como é o meu caso); porque nós também somos artistas, isto é, somos pintores, somos arquitectos, somos actores, somos professores, somos gestores de recursos humanos, somos "o diabo a quatro para que a merda deste país ande"... e lá vêem eles com a cantiga do bandido, a aproveitar o momento, a tirar partido da onda colectiva.
Foda-se, não!
Aliás eu sou daqueles que não agradeço de forma alguma o elevado índice de produtividade que os senhores funcionários da federação portuguesa de futebol (leia-se os jogadores e afins) tiveram no Mundial 2006, por amor de deus, os deveres de patriota são uma obrigação!
O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, disse ao Jornal de Negócios que "a pretensão vem de anos anteriores", mas agora, mais uma vez, "há a firme intenção de repetir o pedido junto do Governo uma vez que entendemos que esta isenção decorre dos princípios e das normas legais em vigor".
Em causa está o n.º 5 do artigo 13.º do Código do IRS, que dispõe que este imposto " não incide sobre os prémios atribuídos aos praticantes de alta competição, bem como aos respectivos treinadores, por classificações relevantes obtidas em provas desportivas de elevado prestígio e nível competitivo".
De acordo com o económico, a FPF já tinha apresentado o pedido ao Governo em 2002, durante o Mundial Coreia/Japão, em 2003, no europeu de sub-17, e em 2004, no Campeonato da Europa (em que Portugal ficou em 2.º lugar), mas nunca obteve resposta.Odeio este Madaíl, odeio estes chicos espertos.
Eu e outros também somos responsáveis de valor, na nossa área, já fizemos pela cultura portuguesa muito e muito e continuamos a fazer dia a dia e ninguém nos dá nada, pelo contrário, o estado agora manda-me duas vezes por ano um pagamento por conta. A mim que tenho as contas em dia... tem de estar sempre a circular!